Organizações discutem plano de contingência para saúde indígena nos territórios da tríplice fronteira Brasil, Guiana e Suriname

Promovido pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), evento contou com a participação de 6 organizações que atuam na fronteira Brasil, Guiana e Suriname

Publicada em: 21/01/2022 às 20:59

Ocorreu nos dias 17 a 19 de janeiro, na cidade de Santarém (PA), a Reunião de Atores para a Proteção de Saúde dos Povos Indígenas na Região de Fronteira Brasil, Guiana e Suriname. O evento foi organizado pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e reuniu representantes da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Federação dos Povos Indígenas do Estado do Pará (Fepipa) e Associação Indigena Kaxuyana Tunayana e Kahyana (Aikatuk), além das organizações não indígenas: Projeto Saúde e Alegria, Instituto Iepé e Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

O objetivo do encontro foi discutir a situação da Covid-19 e a saúde dos povos indígenas que vivem na região de fronteira, além de promover o intercâmbio de informações e experiência entre os diferentes atores para consolidação de informações e dados da região, com intuito de elaborar um plano de contingência com medidas sanitárias para evitar contaminação de doenças nos territórios fronteiriços.

Representando a Coiab na reunião, o consultor técnico da gerência de isolados, Fabrício Amorim, destacou a importância desse encontro e indicou a realização de uma minuta de diretrizes e recomendações que promovam medidas e políticas públicas com critérios interculturais fundamentais para a proteção da saúde dos povos indígenas.

“Discutimos nesse encontro as recomendações para o enfrentamento da pandemia nessa região e enquanto Coiab participamos do evento para ajudar e contribuir no planejamento deste plano de contingência que será essencial para os povos indígenas desses territórios”, finalizou Fabrício.