

O Centro Amazônico de Formação Indígena
Lideranças Indígenas Formadas
Formações em 2006 nos 9 estados da Amazônia Brasileira em Gestão Ambiental, Gestão Territorial e Gestão de Projetos
Lideranças Formadas
Curso Gestão Pública para Lideranças Indígenas, espaços de governo, nos territórios e da Coiab
Lideranças Formadas
Curso de Mudanças Climáticas, Carbono e Redd+
Lideranças Formadas
Funcionamento do Estado Brasileiro
Conselheiros da Coiab
Formação em Governança Institucional da Coiab/Formação de Conselheiros
Conheça a equipe

Gracinha Manchineri
Gerente do CAFI
Auricélia Arapium
Articuladora Política de Gênero CAFI
Dineva Kayabi
Técnica
Wauana Manchineri
Agente de Projetos de Gênero
Tiago Barros Apurinã
Técnico administrativo
Ananda Santa Rosa
Técnica
O Centro Amazônico de Formação Indígena (CAFI) nasceu, em 2006, com o objetivo de proporcionar formação política e técnica para líderanças indígenas da Amazônia brasileira.
Mais de 100 lideranças passaram pelo Cafi, que ficou ativo até o ano de 2011. Em 2022, a Coiab retomou o Cafi para seguir fortalecendo líderes indígenas na luta por direitos junto às organizações do movimento indígena.
Vários parentes que hoje atuam como gestores públicos e ocupam cargos de coordenadores, técnicos e gerentes dentro das organizações indígenas receberam formação do Cafi.
O Cafi proporciona, para além de cursos técnicos, formação política para lideranças de diferentes povos. As vivências, as experiências e intercâmbios contribuem para a construção de diferentes metodologias de formação, que promovem as interações necessárias para o fortalecimento da atuação das lideranças indígenas.
“Retomamos um antigo sonho de qualificar as lideranças e os jovens indígenas no planejamento e gestão dos territórios indígenas, além de questões legais que envolvem os direitos e o Estado brasileiro”
Toya Manchineri, Coordenador Geral da Coiab
Objetivos do CAFI
Organizar e desenvolver processos de formação política, técnico e ideológico de lideranças indígenas, dirigentes de organizações e quadros das organizações que contribuem para o movimento indígena em toda a sua diversidade, e que possa contribuir para a transformação social com um horizonte para a construção do bem viver e viver bem dos povos indígenas.
Fortalecer as organizações indígenas a partir da apropriação do conhecimento científico historicamente socializado, baseado numa ciência de característica anticolonial.
Desafios
Formação de lideranças indígenas que se adaptam e respondem às estratégias atuais do movimento indigena baseadas nas realidades impostas, com evidências, para prevenir, mitigar e responder aos riscos que passam os povos indígenas.
Formação de lideranças indígenas aptas a gerenciar conflitos e com isso ser uma liderança da contemporaneidade, tornando as organizações em espaços de ocupação técnica e política, por meio de suas ações capazes de responder de forma estratégica os desafios atuais;
Formar lideranças que valorizam mais o coletivo e menos o individual, que saibam agregar e valorizar o pensamento e as ideias de outras pessoas, que tenham a capacidade de tomar decisões e liderar com confiança, sejam capazes de serem propositivos e lideranças com uma nova visão, considerando tanto a cultura da assertividade individual, quanto a cultura da solidariedade grupal.

Metodologia
A metodologia do CAFI baseia-se em três pressupostos:

1. O CAFI é resultado da luta do movimento indigena e como tal, terá como base a luta dos povos indígenas em seus processos de construção;

2. Aporte teórico e práticas pedagógicas já desenvolvidas e sistematizadas a partir das experiências de formação já existentes;

3. Contribuições de estudos realizados por teóricos e que vão sustentar o processo e os princípios de formação, balizando a formação para tomada de consciência. Que trazem como base o currículo da transformação social.
Método
Antes
Formação em Manaus, lideranças ficavam 1 mês e aplicavam o conhecimento em seus territórios.
Depois
Formação presencial nos territórios, Formação EAD e Pesquisa Aplicada para construção de indicadores voltados para subsidiar as políticas de Educação, Saúde e Clima e economia indígena.
Tempo Presencial e Tempo Comunidade (Território, organizações indígenas e espaços de governo)


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