No estado Acre, após a extinção da União das Nações Indígenas do Acre (UNI), criada na década de 1980 no contexto de luta pela demarcação das terras e conquista dos direitos indígenas, nenhuma organização indígena de representação estadual foi criada.
Atualmente, o movimento indígena está organizado, sobretudo por organizações representativas de povos e categorias, como: a Federação dos Povos Huni Kuin do Acre (FEPHAC), a Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (AMAIAAC), a Organização dos Professores Indígenas do Acre (OPIAC), a Manxinerune Tsihi Pukte Hajene (MATPHA), a Organizações dos Povos Indígenas do Juruá (OPIRJ), Mulheres Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia (Sitoakure), entre outras.
Além disso, as lideranças também estão atuantes em uma articulação regional envolvendo povos indígenas do Acre, Sul do Amazonas e noroeste de Rondônia, pautando os temas da educação, meio ambiente, saúde, produção, entre outros, para assegurar políticas públicas específicas e diferenciadas.
Povos que vivem no Estado do Acre
- além de populações indígenas isoladas e de recente contato.
Apolima-Arara
Ashaninka
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Katukina
Kulina
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Nawa
Poyanawa
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Huni Kuin
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Kuntanawa
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Shanenawa
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Jaminawa
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Manchineri
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Shawãdawa
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Jaminawa-Arara
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Nukini
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Yawanawa
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Conecte-se com o Movimento Indígena do Acre
Federação dos Povos Huni Kuin do Acre (FEPHAC)
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Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (AMAIAAC)
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Manxinerune Tsihi Pukte Hajene (MATPHA)
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Organizações dos Povos Indígenas do Juruá (OPIRJ)
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Mulheres Indígenas do Acre, Sul do Amazonas e Noroeste de Rondônia (Sitoakore)
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A Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amapá e Norte do Pará (APOIANP), foi fundada em maio de 2016. É a instância máxima de articulação e coordenação do movimento indígena na região. Reúne 13 organizações indígenas de base e 11 povos indígenas no extremo norte do Brasil. Sua sede é na cidade de Macapá (AP).
A APOIANP foi criada pelos povos, organizações e lideranças indígenas do Estado do Amapá e norte do Pará, em um processo amplo de discussão que culminou na sua 1ª Assembleia Geral, realizada em maio de 2016, com a participação de caciques e lideranças indígenas de povos e organizações das quatro regiões da base de articulação da APOIANP:
- região Parque Indígena do Tumucumaque
A APOIANP tem como área de atuação a região do Estado do Amapá e o Norte do Estado do Pará.
As Terras Indígenas localizadas, respectivamente, nos municípios de Oiapoque e Pedra Branca do Amaparí, no Estado do Amapá, são:
As Terras Indígenas localizadas nos municípios de Oriximiná, Óbidos, Almerim, Alenquer e Monte Alegre, ao norte do Estado do Pará, são:
- T.I. Parque Indígena do Tumucumaque
Sua estrutura organizacional é composta de Assembleia Geral, Conselho de Lideranças, Coordenação Executiva e Articuladores Regionais e Locais, que são definidos de acordo com a forma de organização de cada região.
Os povos indígenas do Amapá ao norte do Pará possuem uma população de aproximadamente 12.324 pessoas e estão distribuídos em 7 terras indígenas demarcadas – sendo 6 homologadas – onde convivem 10 grupos indígenas, conforme as seguintes localizações:
- Norte do estado do Amapá
Galibi Marworno: habitam a Terra Indígena Uaçá bem como a Terra Indígena Juminã.
Palikur: habitam às margens do rio Urukauá, afluente do Uaçá, na Terra Indígena Uaçá.
Karipuna: habitam as Terras Indígenas Uaçá, Juminã e Galibi do Oiapoque.
Galibi do Oiapoque: habitam a Terra Indígena Galibi do Oiapoque.
- Noroeste do estado do Amapá
Wajãpi: habitam a Terra Indígena Waiãpi.
- Norte do estado do Pará
Aparai e Wayana: habitam a Terra Indígena Parque de Tumucumaque e a Terra Indígena Rio Paru d´Este.
Tiriyó e Katxuyana: concentram-se na faixa ocidental da Terra Indígena Parque de Tumucumaque, ao longo dos rios Paru de Oeste e Cuxaré; algumas famílias compartilham as margens do médio e alto curso do rio Paru de Leste com os Aparai e Wayana.
Wajãpi: cerca de trinta pessoas, provenientes do alto rio Jari, co-habitam com famílias Aparai e Wayana nas Terras Indígenas Parque de Tumucumaque e Paru de Leste.
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A Articulação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas (APIAM) é resultado do esforço e luta dos povos, lideranças, mulheres, jovens, professores e agentes de saúde indígenas do Amazonas. Um processo iniciado, em 2003, com a criação da COIAM, posteriormente a COIPAM, e agora consolidando de direito com a APIAM. Nossa articulação foi fundada em 14 de dezembro de 2022 e, juridicamente registrada em 11 de janeiro de 2023, na cidade de Manaus, Capital do Estado do Amazonas.
A APIAM atua em 17 sub-regionais, representativas de 66 povos que habitam o Estado do Amazonas numa população aproximada de 168.680 mil indígenas (Censo do IBGE/2010), porém passados mais de 20 anos, acreditamos estar atualmente em mais 200 mil, distribuídos nas calhas dos rios Amazonas, Solimões, Negro, Madeira, Juruá e Purus. As 179 terras indígenas existentes na área de abrangência da APIAM correspondem a 28.02% do território do Estado do Amazonas.
Nosso objetivo é garantir a representatividade dos povos indígenas, coordenar, articular os povos e organizações indígenas regionais e segmentos estaduais para promoção e defesa dos nossos direitos e o fortalecimento de nossa autonomia. A APIAM propõe ações de políticas públicas junto aos governos. Articula apoios para a implementação de programas e projetos que garantam a qualidade e melhoria de vida dos povos que vivem no Amazonas.
A APIAM atua junto às organizações indígenas regionais e segmentos indígenas estaduais através dos seus representantes e conselheiros regionais de acordo com a área de atuação regional e territorial de cada organização membro no estado do Amazonas.
Organização Indígena Regional: FOIRN, FOCIMP, FOCCIT, OPIAM, CIM, OPITTAMP, UNIVALA, UNIPI, UPIMS, CGTSM, CGPH, COPIME
Segmentos Indígenas Estaduais: Rede de Mulheres Indígena do Amazonas – Rede Makira E’Eta, FOREEIA e MEIAM
Conselheiros Articuladores: Fazem parte das organizações indígenas regionais de acordo com a organização territorial ou povo. Os segmentos também fazem parte.
As Subregionais (áreas geográficas de atuação das organizações indígenas regionais que compõem as regiões do Amazonas):
- Alto Rio Negro
- Médio Rio Negro
- Baixo Rio Negro
- Alto Solimões
- Médio Solimões e Afluentes
- Baixo Solimões
- Alto Purus
- Médio Purus
- Baixo Purus
- Juruá
- Alto Madeira
- Médio Madeira
- Baixo Madeira
- Baixo Amazonas
- Médio Amazonas
- Vale do Javari
- Manaus e Entorno.
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A Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (COAPIMA), foi fundada em 13 de setembro de 2003 para representar todos os povos indígenas do Maranhão e atua em todo o estado. Sua sede é no munícipio de Imperatriz (MA).
Constituiu-se como Centro de Referência de caráter solidário, promovendo iniciativas que assegurem o respeito à organização social, os costumes, as línguas, as crenças, as tradições e todas as demais formas de manifestações culturais dos povos indígenas do Maranhão.
A COAPIMA atua na defesa dos direitos e interesses dos povos indígenas do Maranhão, promovendo de maneira coordenada e unificada a sua organização social, cultural, econômica e política, fortalecendo a autonomia dos povos indígenas do estado.
Sua estrutura organizacional é composta por:
-
- Conselho Diretor: formado por uma Coordenadora Geral e uma Vice Coordenadora Geral
- Conselho Consultivo: composto por um representante indígena de cada povo do estado do Maranhão
- Conselho Fiscal: formado por representantes de cada região de atuação da COAPIMA (norte, centro-oeste e sul do Maranhão).
No estado do Maranhão vivem 11 povos indígenas:
- Awá Guajá, de recente contato, e alguns grupos deste povo que vivem de forma autônoma, sem contato com a sociedade
- Guajajara
- Ka’apor
- Tremembé
- Krikati
- Apanyekrá-Kanela
- Memortumré-Kanela
- Krenyê
- Krepum Kateyê
- Gavião
- Gamela.
São mais de 30 mil indígenas que, com exceção dos Krenyê, dos Tremembé e dos Gamela, estão distribuídos em 16 Terras Indígenas que totalizam mais de 2 milhões de hectares dos biomas Cerrado e Amazônia.
Terras Indígenas da área de abrangência da COAPIMA:
- Terra Indígena Awá
- Terra Indígena Caru
- Terra Indígena Alto Turiaçu
- Terra Indígena Rio Pindaré
- Terra Indígena Araribóia
- Terra Indígena Governador
- Terra Indígena Krikati
- Terra Indígena Canela
- Terra Indígena Porquinhos
- Terra Indígena Geralda Toco Preto
- Terra Indígena Rodeador
- Terra Indígena Cana Brava Guajajara
- Terra Indígena Lagoa Comprida
- Terra Indígena Bacurizinho
- Terra Indígena Morro Branco
- Terra Indígena Urucu Juruá.
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A Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (FEPOIMT), foi criada em junho de 2016 e formalizada em 27 de outubro de 2017. Representa 43 povos indígenas do estado de Mato Grosso e sua sede fica na cidade de Cuiabá (MT).
A ideia de criar uma instituição forte, valorizando o protagonismo e autonomia indígena, era um desejo cultivado há muitos anos pelas lideranças da região. Em junho de 2016, na Aldeia Umutina, localizada no município de Barra do Bugres, Mato Grosso, as associações e povos indígenas locais organizaram uma primeira assembleia geral, na qual foi criada a FEPOIMT.
A federação nasce então a partir da necessidade de união de forças para atuação e articulação política, visando a organização social, cultural, econômica e o desenvolvimento sustentável e político dos povos e organizações indígenas de Mato Grosso. Seus principais desafios são a garantia e regularização fundiária, a gestão ambiental, a proteção territorial e a luta pelos direitos indígenas.
A sua estrutura organizacional é composta de Assembleia Geral, Diretoria Executiva, Conselho Fiscal e Conselho Deliberativo.
A Federação possui uma área de abrangência que inclui sete regiões. São elas:
- Cerrado/Pantanal
- Kayapó Norte
- Médio Araguaia
- Noroeste
- Xavante
- Vale do Guaporé
- Xingu
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A Federação dos Povos Indígenas do Pará (FEPIPA) foi fundada em abril de 2016. Nossa federação surge para promover o bem-estar social, político, econômico, cultural e dos direitos humanos dos povos indígenas. Sua sede é no município de Ananindeua (PA).
Em 2015, durante a etapa Nacional da I Conferência Nacional de Política Indígena, houve uma reunião para fortalecer a criação de uma organização jurídica a nível do estado, tendo como primeiro exercício a assembleia para votação do representante da Amazônia-Pará no Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI). Nesta ocasião, deliberou-se a realização da assembleia para a criação da organização, que ocorreu nos dias 03 e 04 de abril de 2016, na Aldeia do Povo Kyikatêjê, na Terra Indígena Mãe Maria, município de Bom Jesus do Tocantins, com a participação da maioria dos representantes dos povos indígenas do Pará.
A FEPIPA tem como objetivo defender e discutir os interesses coletivos dos povos e comunidades indígenas do estado do Pará, promovendo a sua organização social, cultural, econômica e política, fortalecendo sua autonomia.
A federação atua em 8 etnoregiões:
- Altamira
- Belém
- Itaituba/Jacaraeacanga
- Marabá/Tucuruí
- Oriximiná
- Novo Progresso
- Tucumã/São Félix
- Santarém.
A estrutura organizacional da FEPIPA é composta pela Assembleia Estadual dos Povos Indígenas, Conselho de Representantes, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal (CONFIS)
Regiões e povos que fazem parte da FEPIPA*:
Altamira – Juruna, Parakanã do Xingu, Kuruaya, Xipaya, Xikrin do Bacajá, Arawete, Assurini do Koatinemo, Kayapó Kararaô e Arara.
Belém - Tembé Tenetehar e Ka´apor.
Itaituba/Jacareacanga – Munduruku, Apiaká e Kayabi.
Marabá/Tucuruí – Akrâkiykatêjê, Kiykatêjê, Parkatêjê, Atikum, M'bya Guarani, Guajajara, Anambé, Aikewara Suruí e Assurini do Trokará
Oriximiná* - Wai wai, Kaxuyana, Tiriyó, Katwena, Mawayana, Xereuyana,Tunayana, Kah'yana, Karafayana, Hixkaryana, Faruk'woto, Xowyana, Txarumã, Txyk'yana, Inkarï'yana e Karafayana
Novo Progresso – Kayapó.
Tucumã/São Félix – Kayapó
Santarém – Arapium, Arara Vermelha, Borari, Cumaruara, Jaraqui, Maytapu, Munduruku, Munduruku Cara Preta, Tapajó, Tupaiu, Tupinamba, Apiaká, Tapuya e Sateré Mawé.
*Estas regiões não estão vinculadas às divisões territoriais do estado ou qualquer um programa. As regiões criadas e citadas pela FEPIPA são macrorregiões que independem do número de municípios em que as TIs estão inseridas, é o modelo adotado pelo movimento indígena do Pará para facilitar o elo de comunicação e articulação.
**Na região de Oriximiná existem mais povos indígenas, especificamente no extremo norte do Pará que abrange os municípios de Óbidos, Almeirim e Oriximiná, das TIs Tumucumaque e Parú. Uma parte desses povos organizam-se junto à Articulação Estadual dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará – APOIANP com sede em Macapá.
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A Organização dos Povos Indígenas de Rondônia, Noroeste do Mato Grosso e Sul do Amazonas (OPIROMA) atua na defesa dos interesses coletivos dos povos indígenas e representa os povos indígenas do estado de Rondônia, Sul do Amazonas e Noroeste do Mato Grosso. Sua sede é no município de Vilhena (RO).
Foi fundada em abril de 2015 a partir da necessidade de articular e criar uma entidade de representação dos povos indígenas da região, garantindo a sua participação nas instâncias de discussão de políticas públicas que satisfaçam as necessidades dos seus direitos sociais, culturais, ambientais e econômicos.
A OPIROMA tem como objetivo a luta pela demarcação das terras indígenas e sua integridade, o fortalecimento da autonomia dos povos e comunidades indígenas, a promoção coordenada e unificada da organização social, cultural, econômica e política dos povos e organizações indígenas, a defesa do meio ambiente e da sociobiodiversidade dos Povos, Territórios e Associações Indígenas do estado de Rondônia, Noroeste do Mato Grosso e Sul do Amazonas.
Povos que participam da OPIROMA
Rondônia – Aikanã, Ajuru, Aruá, Arara, Aricapú, Amondawa, Apurinã, Cabixi, Cujubim, Campé, Kassupá, Kanoé, Guarassuwê, Gavião, Jabuti, Latundê, Macurap, Oro Wari, Oro Waram Xijein, Oro Mon, Oro Náo, Oro Eo, Oro At, Oro Waran, Oro Win, Omerê, Puruborá, Suruí, Samalãi, Sabanê, Tupari, Uru eu wau wau, Guarassuwê, Migueleno, Karitiana, Kaxarari, Kwazá, Karipuna.
Sul do Amazonas - Jiahui, Parintintin, Tenharin, Torá, Mura.
Noroeste do Mato Grosso - Alanteçu, Cinta-Larga, Mamaindê, Manduca, Nambikwara, Negarotê, Sabanê, Kithãulú, Tawandê, Zoró, Enauwenê Nawê.
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O Conselho Indígena de Roraima (CIR) foi criado em agosto de 1990, e tem por objetivo a luta pela garantia dos direitos assegurados na Constituição Federal e o fortalecimento da autonomia dos povos indígenas no estado de Roraima. Sua sede é em Boa Vista (RR).
A articulação entre as lideranças indígenas que deu origem ao CIR teve início na década de setenta, com a realização das Assembleias de Tuxauas que levaram inicialmente à criação dos conselhos regionais, e posteriormente a uma organização de abrangência estadual, o Conselho Indígena do Território de Roraima (CINTERR). A criação formal do CIR ocorreu em 30 de agosto de 1990, devido à emancipação do Território para Estado de Roraima na Constituição Federal de 1988.
No início o trabalho do CIR concentrou-se na luta pela demarcação dos territórios indígenas tradicionais, com destaque para a implantação do projeto do gado que tinha como objetivo a ocupação territorial e a melhoria alimentar nas comunidades. O trabalho ampliou-se com sucesso nas áreas de saúde e educação, com a formação de agentes de saúde e professores indígenas. Outro avanço significativo foi a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol em área contínua.
Sua estrutura organizacional é composta por Assembleia Geral, Conselhos Regionais, Conselho Fiscal, Coordenação Ampliada e Coordenação Geral.
A área de atuação do Conselho Indígena de Roraima (CIR) abrange as 35 terras indígenas de Roraima, com uma extensão de mais de 10 milhões de hectares, uma população de 58.000 indígenas e 465 comunidades em todo o estado de Roraima, dos povos:
- Macuxi
- Wapichana
- Ingarikó
- Patamona
- Sapará
- Taurepang
- Wai-Wai
- Yanomami
- Yekuana
A atuação direta do CIR se desenvolve através dos conselhos regionais que formam sua base de atuação, envolvendo nove conselhos nas seguintes etnorregiões:
- Serras
- Surumu
- Baixo Cotingo
- Raposa
- Amajari
- Wai Wai Tabaio
- Serra da Lua
- Murupu
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A Articulação dos Povos Indígenas do Tocantins (ArPIT), é uma instituição que tem como objetivo promover de maneira coordenada e unificada a organização social, cultural econômica e política dos povos indígenas e suas organizações de base. A articulação iniciou suas atividades no início de 2015, através de uma comissão provisória, e foi oficializada no dia 30 de setembro do mesmo ano, em uma Assembleia Ordinária realizada, na cidade de Palmas, com a presença de mais de 60 lideranças indígenas dos diferentes povos indígenas do estado
Sua estrutura organizacional é composta de Assembleia Geral, Diretoria, Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo.
Povos indígenas que participam da ARPIT
Xerente – seu território é composto pelas Terras Indígenas Xerente e Funil. Localizam-se no cerrado do Estado do Tocantins, na banda leste do rio Tocantins, 70 km ao norte da capital, Palmas.
Karajá - têm o rio Araguaia como um eixo de referência mitológica e social. O território do grupo é definido por uma extensa faixa do vale do rio Araguaia, a ilha do Bananal, que é a maior ilha fluvial do mundo, medindo cerca de dois milhões de hectares.
Karajá Xambioa/Karajá do Norte - são os tradicionais habitantes da região do baixo Araguaia e, especificamente, das proximidades de seu trecho encachoeirado. Localizam-se na margem direita do Araguaia e estão 100 km da cidade de Xambioá, a 150 km de Araguaína e 70 km de Santa Fé do Araguaia, os centros urbanos mais importantes para o grupo.
Apinajé - habitam no norte do estado de Tocantins, compreendida pela confluência dos rios Araguaia e Tocantins, no munícipio de Tocantinopoli/TO.
Krahô - vivem no nordeste do Estado do Tocantins, na Terra Indígena Kraolândia, situada nos municípios de Goiatins e Itacajá. Fica entre os rios Manoel Alves Grande e Manoel Alves Pequeno, afluentes da margem direita do Tocantins.
Javaé – habitam o vale do rio Araguaia, cujo médio curso está localizada a Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo.
Kraho Kanela - ocupam a Terra Indígena Mata Alagada, no município de Lagoa da Confusão, entre os rios Formoso e Javaés, à 300 Km de Palmas, capital do Estado do Tocantins. A área habitada é de cerca de 31.000 hectares pertencentes ao território indígena.
Avá Canoeiro – como a maioria dos povos indígenas do Brasil, têm sua história marcada por massacres e uma quase extinção do povo. Atualmente, existem apenas duas famílias: uma em Goiás e uma em Tocantins. Os Avá-Canoeiro do Araguaia contatados encontram-se vivendo no Posto Indígena Canoanã, no interior da TI Parque do Araguaia, localizado às margens do rio Javaés, na Ilha do Bananal, sudeste do estado de Tocantins. O Parque é vinculado ao Ibama e preenche, aproximadamente, o terço norte da Ilha. Os Avá-Canoeiro ainda sem contato permanente encontram-se vivendo no norte da Ilha do Bananal, nas áreas do Parque Indígena e do Parque Nacional do Araguaia.
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