“CONTRA O GENOCÍDIO FUNDAMENTALISTA
Uma pastora fundamentalista quer virar a ministra que irá chefiar a Funai, e ela disse que quer acabar com os índios isolados. Mas disse isso de forma disfarçada, para aparentar ser doce: “respeitando tudo de bom” — e julgando o que ela acha que não é bom para mudar via a evangelização. Disse que vai assumir “o cuidado desse povo” — como se os povos indígenas não soubessem cuidar de si.
Essa pastora agora inventou o “genocídio cordial”. Matar fisicamente e matar a cultura, mas matando com “cuidado”.
Ela fundou uma ONG que ficou famosa por difamar os indígenas, a Atini, processada pelo MPF por promover uma campanha racista para que os brasileiros e brasileiras pensassem que indígenas são matadores de criancinhas. Queria acusar os indígenas de selvagens pecadores dizendo que quem segue a religião dela — um evangelismo fundamentalista — estaria a salvo. Mas todo mundo sabe: Não existe criança mais feliz do que criança em aldeia.
Precisamos superar a impossibilidade de conviver em igualdade nas nossas diferenças. Combater o racismo. Respeitar a diferença. O índio não quer ser o branco, o índio não quer ser como um presidente fascista. Não quer ser outro. Quer ser quem é e poder viver assim. Contra o extermínio da diferença dessa ministra fundamentalista, temos que passar a partilhar o mundo, viver e se olhar e se reconhecer no olhar do outro. Com reciprocidade, com respeito. Contra a intolerância e o fundamentalismo, uns ao lado dos outros, vivendo juntos em nossas diferenças.
Existe apenas um planeta, e todos podemos viver nele, livres do peso do racismo e do sexíssimo. E, sobretudo: do fundamentalismo religioso. Deixa o índio, deixa o índio isolado. Deixem as diferenças coexistirem. Existem muitos mundos que podem conviver nas diferentes formas de habitar o Brasil. Não ao genocídio, não ao etnocídio. Abaixo o fundamentalismo religioso que quer matar os espíritos das florestas!
#ContraoFundamentalismoNasAldeias
#CampanhaPermanênciadaFunainoMJ
#Coiab
#Apib
#MídiaÍndia”