Na segunda semana de fevereiro, a equipe pedagógica do Centro Amazônico de Formação Indígena (CAFI) foi até Guararema, no interior de São Paulo, para conhecer a política pedagógica da Escola Nacional Florestan Fernandes, a ENFF, referência mundial pela pedagogia que une prática e teoria política.
O encontro teve o intuito de conhecer a experiência da ENFF, para contribuir na construção do projeto político pedagógico do CAFI, com a perspectiva de construir uma formação transformadora e fundamentada no aprender fazendo. Na visita, estavam presentes o vice-coordenador da COIAB, Alcebias Sapará, a coordenadora pedagógica do CAFI, Gracinha Manchineri, e a presidente do Conselho Fiscal da Coiab, Auricélia Arapiun.
A ENFF está ativa desde 2005, construída pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), é um espaço de formação política de organizações populares do mundo inteiro. Oferece cursos que duram de uma semana a três meses, voltados a discutir e oferecer base política a militantes, dirigentes e quadros de organizações populares.
Em 2023, o CAFI será retomado pela Coiab, com um Workshop sobre Gestão Pública dedicado aos indígenas que estão em cargos públicos, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Neste ano, com a Funai e Sesai geridas por indígenas, e a criação do Ministério dos Povos Indígenas, houve um aumento na demanda por formações para lidar com a gestão pública.
Equipe do Centro Amazônico de Formação Indígena realiza intercâmbio com a Escola Nacional Florestan Fernandes
Visita teve o objetivo de conhecer a política pedagógica da Escola Nacional Florestan Fernandes
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