Para contribuir com o fortalecimento da gestão territorial e ambiental indígena no rio Juruá, a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) participou, nesta semana, da 9ª Assembleia Geral Ordinária da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ), realizada entre os dias 6 e 8 de fevereiro em Cruzeiro do Sul, no Acre. O evento reuniu 130 representantes de 13 povos indígenas daquela região.
Pela Coiab, participaram da assembleia o coordenador-geral, Toya Manchineri; a coordenadora do Centro Amazônico de Formação Indígena (Cafi), Gracinha Manchineri; a secretária executiva, Lilian Gomes; e a assessora jurídica, Kari Guajajara.
Entre os temas levados pela Coordenação para a assembleia, destacam-se Marco Temporal, REDD+ jurisdicional, cursos do Cafi para lideranças indígenas da Amazônia brasileira, além de ações e iniciativas da atual gestão da Coiab.

“Nossa participação é trazer informação e tentar, junto às lideranças, traçar estratégias para a defesa dos nossos direitos nos campos local, estadual, regional e nacional e, quem sabe, também fechar uma agenda para trabalharmos o conjunto internacional. Além de trazer o que a gestão da Coiab vem fazendo pela luta na defesa dos direitos dos povos indígenas”, explicou o coordenador-geral da Coiab.
Segundo Toya Manchineri, a assembleia da OPIRJ é uma oportunidade para dialogar sobre uma articulação que integre os povos indígenas dos vales do Juruá e do Purus. A expectativa é realizar um grande encontro, ainda em 2024, para constituir uma articulação entre as organizações. “Para podermos ter no Acre, finalmente, uma organização que represente os dois vales e assim unificar nossa luta, como já foi no passado”, finalizou o coordenador-geral.
Fotos: Isaka Huni Kui